A primeira consulta de Geriatria é um momento essencial na construção do cuidado. Com duração entre 1h30 e 2h, ela vai muito além da avaliação médica tradicional. É um espaço para conhecer a história de vida do paciente, entender seus valores, sua rotina, sua rede de apoio e o que realmente importa para ele. Avaliamos também o uso de medicamentos, condições de saúde e riscos potenciais, sempre com o objetivo de elaborar um plano de cuidado individualizado, que respeite a singularidade de cada pessoa e promova saúde, autonomia e qualidade de vida.

Embora muitas pessoas iniciam o acompanhamento com um geriatra a partir dos 60 anos, não existe uma idade mínima. Qualquer pessoa que esteja preocupada com o processo de envelhecimento — seja por questões de saúde, prevenção ou planejamento de futuro — pode se beneficiar. Além disso, a Geriatria como especialidade médica tem como pré-requisito obrigatório 2 anos de residência em Clínica Médica, que é a especialidade médica responsável pelo tratamento das principais doenças dos adultos.

Dificuldades de memória, quedas frequentes, uso de muitos medicamentos, doenças crônicas ou mudanças no comportamento e autonomia são sinais de que um acompanhamento com geriatra pode ser necessário.

Sim, para pessoas idosas. O geriatra é como um clínico geral especializado no idoso, e pode coordenar o cuidado com outros especialistas.

Não. A dor não é uma consequência natural do envelhecimento. Dores frequentes devem ser investigadas, pois podem indicar doenças como artrose, osteoporose ou outras condições tratáveis.

Com alimentação equilibrada, exercícios físicos, acompanhamento médico regular, vacinação e atividades cognitivas e sociais.